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A marca é viva

07/07/2011

A marca é a identidade de uma empresa. Repleta de significados, é responsável por carregar e transmitir todos os valores que norteiam uma organização. É a base na qual se constrói trabalho, pessoas, se investe tempo e a própria vida. Garantir a propriedade sobre uma marca é ter a posse sobre a própria identidade e assegurar o futuro e o desenvolvimento de um projeto. Em terreno técnico, a marca pode ser da natureza de produtos, serviços, coletiva ou de certificação. Sua forma de apresentação se enquadra em quatro aspectos: nominativa, figurativa, mista ou tridimensional. Estas são classificações criadas pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). São pré-requisitos que precisam ser respeitados e ajudam a formalizar a identidade da empresa em âmbito jurídico e legal, além de discriminá-la e diferenciá-la no mercado. Já em âmbito personológico, a marca assume um caráter bem preciso, que não pode fugir da verdadeira identidade de uma empresa. Costumeiramente, encontram-se casos em que a marca não faz o nexo com a essência do empresário, não corresponde, gerando uma confusão de percepção que não colabora na construção sólida dos valores fundamentais daquela específica organização. Se os valores de uma empresa não podem mudar ao longo do tempo (ética, transparência, responsabilidade), por que a marca pode? Pode e deve. Pode porque as situações mudam, surgem novos concorrentes, consumidores mais ou menos exigentes, novas estratégias de negócio. E deve porque a marca é viva, e como todo ser vivo, muda constantemente. Do contrário, enrijece, para no tempo. Todo este universo da marca passa, inevitavelmente, pela responsabilidade do empresário. Ele que é o grande criador desta identidade e é ele que precisa assumir a frente no momento de escolher quem vai trabalhar pelo zelo deste enorme patrimônio.   Guilherme Spiller – Diretor da Creazione, Marcas, Patentes e Franchising

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