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Muita pesquisa; pouca prática

06/07/2011

Pesquisa inédita do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) realizada entre estabelecimentos de pesquisa não-acadêmicos mostrou que, no Brasil, muito se pesquisa e pouco sai do papel. A baixa quantidade de pedidos de patentes representa a dificuldade para aplicar, na prática, os investimentos públicos em ciência. O diretor da Creazione Marcas, Patentes e Franchising, Guilherme Spiller, alerta que qualquer competidor pode se apropriar do objeto de trabalho caso não se realize o pedido de patente. “Vemos um grande investimento por parte do governo e pouco resultado concreto para a sociedade, situação oposta a países como Estados Unidos e parte da União Europeia”. Somente em 2009, o Brasil publicou 32 mil artigos em publicações científicas (2,7% da produção mundial) e, entre 1999 e 2007, foram contabilizados apenas 673 pedidos de patentes.  

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